O encolhimento do buraco na camada de ozônio sobre a Antártida trouxe uma boa notícia para o meio ambiente décadas depois de um acordo internacional para eliminar progressivamente a emissão de certos poluentes. Esse grande buraco na camada de ozônio foi registrado anos atrás, e pesquisadores afirmam que o episódio aconteceu devido à erupção do vulcão chileno Calbuco.
O vulcão atrasou ligeiramente a recuperação do ozônio, que é sensível ao cloro, à temperatura e à luz do sol.
Cientistas anunciaram que anualmente, no início da primavera no Hemisfério Sul, um imenso buraco se abria na camada de ozônio da atmosfera sobre a Antártica, e ficaria cada vez maior. Responsável por proteger a Terra da maior parte dos raios ultravioleta emitidos pelo Sol — capazes de provocar mutações genéticas que levam ao surgimento do câncer, por exemplo —, a camada de ozônio é fundamental para a manutenção da vida em nosso planeta. Sem ela, a Humanidade não conseguiria sobreviver e, assim, a notícia de seu desaparecimento, ainda que sazonal e sobre uma área em grande parte inabitada, caiu como uma bomba na comunidade internacional.
Estes mesmos cientistas, no entanto, também sabiam qual era a principal causa por trás do sumiço do ozônio: os clorofluorcarbonos (CFCs), compostos químicos então muito usados na refrigeração, em especial em geladeiras e aparelhos de ar-condicionado, que, ativados pela volta da luz solar ao Polo Sul com o fim do inverno, davam início a uma série de reações que destruíam a camada do gás localizada na estratosfera. Diante disso, governos ao redor do planeta pela primeira vez se uniram num projeto para combater um problema ambiental criado pela própria Humanidade, propondo banir os CFCs.
Existe até um tratado que regula a fabricação de produtos químicos que causam dano a camada de ozônio, ao mesmo tempo incentivas dos países membros desse tratado, em buscar de alternativas de produtos que amigáveis ao ozônio. A destruição da camada de ozônio ocorre quando condições de frio intenso induzem reações catalíticas
Inaladores
O tipo mais comum de inalador é o inalador dosimetrado, onde a medicação é armazenada em solução dentro de um recipiente pressurizado que contém um propulsor. Após a ativação do inalador, uma dose fixa de medicação é pulverizada na forma de aerosol. Isso libera CFCs na atmosfera. Embora em 2009 o FDA proibiu o uso de inaladores com CFC, os cientistas ainda procuram uma alternativa viável para o produto.
Mata insetos
Há uma série de produtos para matar insetos em aerossol são facilmente encontrados no mercado a um custo muito acessível.
Hairsprays
Hairsprays aerossol são cocktails químicos de solventes, colas, polímeros e propelentes. Propelentes, como sugere seu nome, a ajuda na propulsão do spray fora da lata. Originalmente CFCs foram usados como carburante, mas devido à sua cumplicidade com o esgotamento da camada de ozônio, eles foram completamente proibidos. Atualmente aerossóis hairsprays CFC não estão disponíveis, é usado o HFC em vez de CFCs.
Países em desenvolvimento ainda usam hairsprays aerossol CFC Considerando que foi completamente eliminado em nações desenvolvidas.
Espumas, Esterilizantes e Solventes
O setor de espumas é composto por quatro subsetores: espumas rígidas, flexíveis, pele integral e moldada e de poliestireno. A partir de 1994, o FML financiou dezenas de projetos de conversão tecnológica para a substituição do uso de CFC como expansor de espumas. O CFC-11, usado na produção de espumas para refrigeração, foi substituído principalmente pelo HCFC-141b. Outras tecnologias utilizando cloreto de metileno e água também foram implementadas no Brasil.
O setor de esterilizantes teve na mistura de CFC-12 com óxido de etileno a aplicação mais comum para a esterilização de produtos farmacêuticos e médico-hospitalares.
O uso de CFCs como solvente esteve concentrado nos processos de limpeza utilizados na indústria eletrônica e de engenharia de precisão. Os solventes mais utilizados foram o CFC-113 e o metilclorofórmio, além de pequena quantidade de tetracloreto de carbono para aplicações laboratoriais. Em substituição aos CFCs, os produtos mais utilizados foram: solventes clorados (tricloroetileno e percloroetileno) para lavagem a seco, limpeza de metais e formulações; solução à base d’água como solvente primário e solventes orgânicos (álcool, cetonas, éteres estéreis) para limpeza eletroeletrônica.
Os Protocolos de Montreal, tratado internacional de defesa do meio ambiente e da vida, controla gases que provocam o buraco na camada de ozônio e o efeito estufa, respectivamente, resultantes de atividades industriais e uso da terra. O artigo enfatiza pontos comuns e diferenças entre eles, fornecendo atualização do protocolo.
Visa substituir as substâncias que demonstraram reagir quimicamente com o ozônio na parte superior da estratosfera, as Substâncias Destruidoras da Camada de Ozônio (SDOs), como os grupos: Clorofluocarbonos (CFCs), Halons, Tetracloretos de Carbono (CTCs) e Hidroclorofluorcarbono (HCFCs).
Oi meninas! Tecnicamente está ok, porém, o texto está muito formal e a imagem está "solta" lá em baixo. O desafio era tornar o assunto agradável e interessante para ler...E a finalização reflexiva? Abraços, profa. Andressa
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